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Mensagens Escolhidas 2
A cura de Tiago Whit
Muitos anos há [1865], quando meu marido arcava com pesadas
responsabilidades em Battle Creek, a sobrecarga começou a fazer
notar seus efeitos. Sua saúde declinava rapidamente. Afinal sentiu-se
esgotado mental e fisicamente, tornando-se incapaz de fazer o que
quer que fosse. Diziam-me pessoas amigas: “Sra. White, seu marido
não vai sarar.” Resolvi transferi-lo para lugar mais favorável a sua
restauração. Sua mãe dizia: “Ellen, você deve ficar em casa e cuidar
da família.”
“Mamãe”, respondi, “nunca permitirei que esse cérebro de mes-
tre baqueie inteiramente. Cooperarei com Deus, e Deus cooperará
comigo, para salvar o cérebro de meu marido.”
Para conseguir recursos para nossa viagem, tirei meus tapetes de
tiras de pano e os vendi. ... Com o dinheiro apurado da venda dos
tapetes, comprei uma carroça coberta e preparei-me para a viagem,
colocando na carroça um colchão para Papai se deitar. Acompanhado
de Guilherme, menino de onze anos apenas, empreendemos viagem
para Wright, no Michigan.
Durante a viagem, Guilherme procurou pôr o freio na boca de um
dos cavalos, mas não o conseguiu. Eu disse a meu marido: “Ponha
sua mão no meu ombro, e venha colocar o freio.”
Ele disse que achava não lhe ser possível. “Sim, você pode”,
respondi. “Levante-se e vamos!” Ele assim fez, e conseguiu pôr o
freio. Então viu que o deveria fazer da próxima vez também.
Eu conservava meu marido constantemente ocupado nessas coi-
sinhas. Não lhe permitia ficar quieto, mas procurava mantê-lo ativo.
Este é o plano que os médicos e auxiliares em nossos sanatórios
deviam seguir. Dirijam os pacientes passo a passo, passo a passo,
mantendo-lhes a mente tão ativamente ocupada que não tenham
tempo para preocupar-se com seu estado.
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Aconselhada a atividade física e mental
Muitas vezes vinham irmãos pedir-nos conselho. Meu marido
não queria ver a ninguém. Ele preferia muito ir para outro aposento,
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Declaração feita a 13 de Abril de 1902, numa reunião conciliar em Elmshaven,
Santa Helena, Califórnia.