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Orientação da Criança
Prover com abundância os melhores alimentos
As crianças e jovens não devem ser subalimentados no mínimo
que seja; devem ter fartura de alimento saudável; não quer isso, po-
rém, significar que seja conveniente colocar diante deles finos bolos
e pastelarias. Devem ter o melhor exercício e o melhor alimento, pois
estes exercem importante influência sobre a condição das faculdades
mentais e morais. Um regime alimentar próprio e saudável será um
dos meios pelo qual poderá ser preservada a boa digestão. —
Carta
19, 1892
.
Participar dessa moderação
Freqüentemente os pais cometem um erro ao dar aos filhos
alimento em demasia. As crianças tratadas dessa maneira crescerão
dispépticas. Há necessidade de moderação até mesmo no uso de
bons alimentos. Pais, ponde diante de vossos filhos a quantidade
que devem comer. Não deixeis com eles o comer justamente tanto
quanto se sentirem inclinados. ... Pais, a menos que esse ponto seja
observado, a percepção de vossos filhos será embotada. Poderão
freqüentar a escola, mas serão incapazes de aprender como deviam;
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pois a energia que devia ir para o cérebro é usada em cuidar do
alimento extra que sobrecarrega o estômago. Precisam os pais ser
educados a ver que o alimento em demasia dado aos filhos torna-os
débeis em vez de robustos. —
Manuscrito 155, 1899
.
Os pais devem escolher, não os filhos
Ensinai-lhes a negar o apetite, a serem gratos pelo regime alimen-
tar puro e simples que Deus lhes dá. Não vos convém permitir-lhes
ditar-vos o que devem comer, mas vós deveis determinar o que é me-
lhor para eles. É um pecado permitirdes vossos filhos murmurarem
e se queixarem acerca de alimento bom e saudável, somente porque
não agrada ao seu apetite corrompido. —
Carta 23, 1888
.
Não permitais que a criança tenha a impressão de que, por ser
vosso filho, deve ser atendido e lhe deve ser permitido escolher
e dirigir seu próprio caminho. Não se lhe deve permitir escolher
artigos alimentícios que não lhes fazem bem, simplesmente porque